Olá a Todos!!!
Hoje a visita é da Thais Araújo!!!Uma menina encantadora que me conquistou desde o dia que eu vi o vídeo sobre a Cirurgia Bariátrica dela [CLIQUE AQUI e conheça o canal da Tata].. E o mais gostoso é que coincidentemente eu tive o prazer de conhecer esta doce menina em Janeiro deste ano!!! :)
Completo 9 meses no fim desse mês de agosto.
2 - Com quantos quilos vc operou e quanto vc pesa hoje?
Operei com 111,4 e hoje peso 71.
3 - Por que vc decidiu fazer a Cirurgia? Sentiu medo?
A cirurgia pra mim, nunca foi um sonho como pra muitas pessoas em que tive oportunidade de conversar. Quando estamos obesos mórbidos, entendemos que a situação é crítica, mas não temos noção de como estamos nem tampouco de como as pessoas nos vêem. Até que, pra muitos, acontece algo que magoe ou cause constrangimento, para começar a pensar numa cirurgia desse porte. No meu caso, eu não era infeliz, não tinha muitas dificuldades pra encontrar roupas, entre outras coisas, o que talvez tenha sido motivo de acomodação da minha parte. Dito isso, conto que eu não fui procurar a cirurgia, ela chegou até mim, abrindo minha mente de que era essa a mudança de que minha vida precisava.
4 - Vc faz o acompanhamento com Nutricionista e Psicólogo até hoje? Isso interfere no seu emagrecimento?
Não. Não faço acompanhamento com nenhum dos ambos profissionais. Não por falta de vontade. Primeiro, por questão de tempo. Trabalhar em período integral e estudar no período que resta, não permite conciliar a continuidade do tratamento. A psicóloga não voltei mais, e a nutricionista me consultei até o 4º mês pós cirurgia.Sem sombra de dúvidas interfere. O acompanhamento é demasiadamente importante e necessário. Se eu tivesse disponibilidade de dar continuidade nesse tratamento, talvez estivesse mais próxima a minha meta. Por isso aconselho a quem tem oportunidade, não desistir de continuar sendo assistido por esses profissionais.
5 - Qual a sua relação com a comida hoje e como era antes de operar?
Minha relação com a comida antes da cirurgia, era literalmente uma bagunça. Já vivemos numa era onde a praticidade impera, o fato de eu morar sozinha, contribuìa ainda mais para que eu aderisse essa vida moderna de congelados, lanches e afins. Pós cirurgia, disciplina total nos três primeiros meses. Não fazia nada que não estivesse dentro da minha dieta. Hoje, a beira de completar nove meses, é bem diferente. Já sinto uma dificuldade enorme em manter a disciplina. Nada que eu como me faz mal, cabe mais comida, e não conheço a sensação do entalo e nem do dumping. Tenho tentado corrigir o que está errado. A luta continua
6 - Como é a sua auto estima hoje?
Minha auto estima é incomparável. Nunca fui uma gordinha infeliz.. Mesmo obesa mórbida tinha minha vaidade aguçada. Mas hoje vejo que minha estima era simplesmente e apenas boa, hoje é ótima. Claro que não são todos os dias que estamos com a auto estima elevada, as vezes ainda me olho no espelho e me vejo gorda. Mas ainda assim, é incomparável.
7 - É possível ter auto estima elevada sendo obeso?
É absolutamente possível. Eu tinha uma boa auto estima antes de eliminar alguns bons quilos. Porém, acredito que isso varia de pessoa pra pessoa. Se a pessoa é frustada por ser obesa ou não, se sofre muito preconceito, se tem bastante amizade, se a obesidade não atrapalha a vida sentimental, etc. Cada um tem uma história e ela influência diretamente na auto estima.
8 - Vc já sofreu preconceito quando estava obeso? Se sim, pode contar uma história pra nós?
Por incrível que pareça, não! A propósito, nenhum preconceito direto. Nunca fui humilhada, rejeitada, ofendida pela minha condição de obesa mórbida. Sempre fiz tudo o que quis, era integrante de uma companhia de dança durante a adolescência, sempre tive meus relacionamentos e minha vida social agradável. Claro que, a gente percebe que as vezes no ônibus alguém se incomoda quando vamos nos sentar ao lado, quando vamos passar numa catraca, entre todas as outras situações conhecidas por quem sofre da obesidade. Mas nunca teve algo diretamente destinado a mim pra que eu pudesse me considerar vítima de preconceito.
Por incrível que pareça, não! A propósito, nenhum preconceito direto. Nunca fui humilhada, rejeitada, ofendida pela minha condição de obesa mórbida. Sempre fiz tudo o que quis, era integrante de uma companhia de dança durante a adolescência, sempre tive meus relacionamentos e minha vida social agradável. Claro que, a gente percebe que as vezes no ônibus alguém se incomoda quando vamos nos sentar ao lado, quando vamos passar numa catraca, entre todas as outras situações conhecidas por quem sofre da obesidade. Mas nunca teve algo diretamente destinado a mim pra que eu pudesse me considerar vítima de preconceito.
9 - Vc conseguiu incluir a atividade física na seu dia a dia? Se sim, conte um pouco desta experiência para motivar os que ainda não conseguiram.
A princípio sim. Me divertida nas aulas de ritmos, zumba e hidroginástica. Era o que eu mais gostava de fazer. Do quinto mês em diante, não conseguia mais conciliar a atividade física com a vida de um modo geral. O trabalho e estudo não permitiam que me sobrasse tempo. E faz muita falta e diferença nos resultados a serem alcançados. Hoje, exatamente nessa semana (uma semana antes de completar 9 meses), estou voltando a incluir a atividade física na minha rotina. Ainda não está como deve ser. Consigo espaço umas três vezes por semana, uma aula ou outra. Ainda estou estudando uma maneira de melhorar meus horários.
10 - Qual a relação com seu corpo hoje? Esta satisfeito com os resultados físicos?
Tenho cabeça feita em relação a meu corpo. No começo, confesso ter sentido um sentimento de frustração quando começou a aparecer algumas estrias no meu braço. Realmente me chateava. Hoje não as amo (rs), mas aprendi a conviver com isso. Ou são algumas estrias com mais saúde, ou é ser obesa mórbida propensa a muitos problemas e baixa qualidade de vida. Ser feliz e saudável vale muito mais a pena!Satisfeita confesso que não estou. Ninguém quer estar flácida e com estrias. Minhas coxas estão considerávelmente feias a meus olhos. Acho que está mais feia do que a barriga. Porém, como já dito, aprendi a lidar com isso de uma forma saudável. Não é mais um problema. Estar num manequim 44, lutando para alcançar o 42, merece mais tempo na minha cabeça e na minha vida, do que colecionar pensamentos negativos.
OBRIGADA PELA VISITA!!!
Este Blog me faz muito bem e por isso ele existe com muito carinho!!!
facebook: http://www.facebook.com/JujubelasBlog
faz 6 anos que fiz a cirugia ,ate hoje tenho restriçao com muitos alimentos,como como uma criança de 2 ou 3 anos, tinha 140 kilos joje estou com 69,tenho reflusos se passar do meu limite passo mal,tenho regras em comer ,e sofri muito qndo era obesa,mesmo nao conseguindo comer de td,tenho uma vida saudavel e sou muito feliz como sou hoje,nao como fora pq a comida fora de casa me faz mal,ate hoje ainda dumping ,mas melhor aSSIM,POIS A CIRUGIA NAO E MILAGRE,SE NAO NOS CUIDAR-MOS VOLTAMOS SIM A ENGORDAR E ATE M+ DO Q ERA-MOS ANTES DA CIRUGIA,ENFIM,PODEMOS SIM VIVER SEM A GULA SEM MUITOS ALIMENTOS,E NEM POR ISTO DEIXAMOS DE SER FELIZ,POIS COMER EM DEMASIADO NAO QUER DIZER QUE SOMOS FELIZES OU SAUDAVEIS,HOJE TENHO ORGULHO EM OLHAR MEU PRATO FEITO,POIS ANTIGAMENTE COMIA COM COMPULSAO,NADA ME SATISFEITA,PODEMOS SIM VIVER BEM COMENDO POUCO
ResponderExcluir